segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Material de estudo 9ª quinzena 1ª série E.M

 Olá, estudantes! Nesta quinzena vamos conhecer coisas do interior da Terra que a fazem tremer e, às vezes, esse treme treme gera grandes prejuízos. Outro dia tivemos tremores de terra na Bahia, então, o que vamos aprender será muito importante para entendermos sobre a dinâmica.


Planeta Terra: um corpo dinâmico

A superfície da Terra é o rígido suporte de apoio à sobrevivência dos homens e dos demais seres vivos. A parte superior da crosta terrestre ou litosfera que determina a superfície da Terra é um dos componentes do estrato geográfico, ao lado das massas líquidas, da baixa atmosfera e da biota. Na superfície da Terra ou muito próximos dela, no interior da litosfera, encontram-se os recursos minerais e energéticos que alimentam as complexas organizações econômicas. Aí também estão os solos, as águas continentais e oceânicas, as formas do relevo e a atuação climática que em conjunto facilitam ou não a ocupação e organização do espaço físico-territorial para as práticas agrícolas, as instalações de complexos industriais, a implantação de cidades e os núcleos de colonização, entre outros. A rigidez que a superfície da Terra apresenta é apenas aparente. Na realidade, a estrutura sólida, o sustentáculo das ações humanas, tem uma  dinâmica que faz com que ela se modifique permanentemente. Tal dinâmica não é facilmente perceptível pelo homem em face da baixa velocidade de movimentação. O dinamismo da superfície da Terra é fruto da atuação antagônica de duas forças ou de duas fontes energéticas – as forças endógenas ou internas e as forças exógenas ou externas. Do jogo dessas duas forças opostas resulta toda a dinâmica da crosta terrestre ou litosfera. As pressões exercidas pelo manto e núcleo da Terra modificam as estruturas que compõem a litosfera e que sustentam as formas superficiais desta, ou seja, as formas do relevo ou modelado terrestre. Em contrapartida, as forças externas, ou seja, a energia solar através da atmosfera, exercem papel de desgaste e de esculturação das formas produzidas pelas ações das forças endógenas. Esse processo de criação de formas estruturais pelas forças endógenas e de esculturação pelas forças exógenas é permanente ao longo do tempo e do espaço. Desse modo, agora e durante a história da origem e evolução da Terra, esses mecanismos de natureza estrutural vêm alterando permanentemente as fisionomias do relevo terrestre com velocidades e intensidades ora maiores, ora menores. O entendimento desses mecanismos comandados pelas forças internas e externas é um dos objetivos deste texto. Tudo é dinâmico, e esse dinamismo é diferente em cada um dos planos: o biótico (animais e vegetais) e o abiótico (terra, ar, água). Por outro lado, todo esse dinamismo tem somente duas fontes de energia: o calor solar, que aquece a atmosfera e comanda os tipos climáticos do globo terrestre ao longo do tempo e do espaço, e a energia do núcleo e manto do interior da Terra, que interfere nas mudanças da estrutura da litosfera e cria formas de relevos estruturais de dimensões também variáveis, ao longo do tempo e do espaço terrestre. A complexidade desse jogo de forças opostas permitiu e continua permitindo que os diversos componentes do estrato geográfico terrestre, em seus três estados físicos (sólido, líquido e gasoso), representados pela superfície terrestre (subsolo, relevo e solo), pela hidrosfera (oceanos, rios e lagos) e pela atmosfera, ao interagirem no mecanismo de troca de energia e matéria, dessem suporte ao aparecimento e à evolução da vida vegetal e animal na Terra. [...]

Fonte: ROSS, Juradyr L. Sanches (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2011.ssustou muitos baianos!


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