quarta-feira, 7 de julho de 2021

Material de estudo 8ª quinzena 2ª/3ª série E.M Continuum

 

Envelhecimento populacional

Os fatores que explicam o envelhecimento populacional estão ligados à queda da fecundidade e da taxa de mortalidade bem como ao aumento da expetativa média de vida das pessoas. Melhorias na saúde e qualidade de vida são fatores determinantes desse processo, e isso gera impactos positivos, quanto à média de vida das pessoas, e negativos, quanto aos efeitos na economia de um país. 

O mundo vive essa perspectiva e realidade de crescimento da taxa de envelhecimento da população, e no Brasil esse aspecto não é diferente, o que se deve analisar em paralelo a essa realidade é o gradativo aumento de população. Na Europa, a população envelheceu e não se renovou, sendo um assunto de relevância social para o continente.

Fatores que explicam o envelhecimento populacional

O envelhecimento populacional é um fenômeno que tem ocorrido em escala global. Ao contrário do que muitos pensam, ele é resultado do declínio da taxa de fecundidade e não especificamente do declínio da taxa de mortalidade. Para que uma população envelheça, é necessário ter-se maior população idosa, e para isso, o número de nascimentos precisa diminuir-se, configurando uma diminuição na taxa de fecundidade.

Diversos são os fatores que contribuem para esse envelhecimento populacional, dentre eles destaca-se a expectativa média de vida brasileira, que aumentou significativamente nos últimos anos, estando em uma média atual de 76,7 anos. Fatores como acesso à saúde (ou melhores condições médico-sanitárias) e qualidade de vida também contribuem para esse processo, bem como o aumento da renda e o acesso à informação e educação.

Impactos e consequências do envelhecimento populacional

O envelhecimento da população, no Brasil ou no Mundo, traz diversas consequências. Essas consequências nem sempre são positivas, apesar de que ter uma população idosa significa melhorias nas condições políticas e sociais de um país.

O envelhecimento aumenta diretamente as demandas sociais e econômicas de um país e afeta a política previdenciária, que toma conta de fatores como:

  • assistência social ao idoso e aposentadoria
  • idade mínima para aposentar
  • proteção social, entre outros

 

Envelhecimento populacional brasileiro

O aumento da população brasileira, aliado à queda na taxa de mortalidade, fez com que a população absoluta do Brasil aumentasse bastante de 1970 em diante. Desde então é visto um aumento no número de idosos no país. Observe a pirâmide etária do Brasil em 1991:

O senso do referido ano revela alguns aspectos importantes, com a pirâmide inchada na base e fina no topo: altas taxas de fecundidade e natalidade, baixa expectativa de vida, e número de idosos de aproximadamente nove milhões; quando comparado à pirâmide etária de 2020 (projeção), nota-se algumas mudanças significativas nesse cenário, observe:



Há aumento nas taxas de fecundidade e natalidade, com significativo aumento na expectativa média de vida; e o número de idosos mais que triplica.


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Material de estudo 8ª quinzena 1ª/2ª série E.M Continuum

 

Olá queridos! Como lembrado na atividade anterior, nesta quinzena iremos continuar nossos estudos sobre os Agentes formadores do relevo.

Agentes externos formadores do relevo.
Agentes externos

Os Agentes externos ou exógenos, também chamados de esculpidores, são responsáveis pela erosão (desgaste) e sedimentação (deposição) do solo. Eles são ocasionados pela ação de elementos que se encontram sobre a superfície, como os ventos, as águas e os seres vivos.

O agente externo mais atuante sobre a transformação dos solos é a água, seja de origem pluvial (chuvas), seja de origem fluvial (rios e lagos), ou até de origem nival (derretimento do gelo). A ação das águas também pode ser dividida em fluvial, marinha e glacial. A água provoca transformação e modelagem dos solos e contribui para a formação de processos erosivos.

erosão pluvial ocorre pela ação das águas da chuva, que contribuem para o processo de lixiviação (lavagem da camada superficial) dos solos. Forma também alguns “caminhos” ocasionados pela força das enxurradas. Quando mais profundos, esses caminhos podem contribuir para a formação de ravinas (erosões mais profundas) e voçorocas (quando a erosão é muito grande ou quando ela atinge o lençol freático).


erosão fluvial
 acontece pela ação dos cursos d’água sobre a superfície, modelando a paisagem e transportando sedimentos. Podemos dizer que são os próprios rios que constroem os seus cursos, pois ao longo dos anos, as correntes de água vão desgastando o solo e formando os seus próprios caminhos, que vão se aprofundando conforme a força dos cursos dos rios vai erodindo o solo.

A erosão fluvial é causada, também, quando a retirada da mata ciliar provoca danos sobre as encostas dos rios, que ficam mais frágeis e cedem à pressão das águas.

erosão marinha é aquela provocada pela ação das águas do mar sobre a superfície, provocando o desgaste das formações rochosas litorâneas. Tal processo é lento e gradual, contribuindo para a erosão das costas altas (abrasão marinha) e pela deposição de sedimentos nas costas mais baixas. Contribui também para a modelagem do relevo litorâneo, com as falésias, restingas, tômbolos e praias.

erosão glacial é provocada pelo derretimento de geleiras localizadas em regiões montanhosas e de elevadas altitudes, que formam cursos d’água que modelam a superfície por onde passam. Outra forma de ação é o congelamento dos solos, que se rompem com a “quebra” das geleiras.

Outro importante agente externo são os ventos, que atuam no relevo também em um processo lento e gradual, esculpindo as formações rochosas e transportando os sedimentos presentes no solo em forma de poeira. A ação dos ventos sobre o relevo é também chamada de erosão eólica.

Além dos processos erosivos, há também o intemperismo, que é resultante da ação de transformações físicas, químicas e biológicas sobre os solos. Esse processo também é conhecido como meterorização e é responsável pela desintegração e decomposição dos solos e das rochas.

O intemperismo físico é causado pelas variações climáticas, que podem provocar a desintegração das rochas, algo comum em regiões extremamente secas ou desérticas. Já o intemperismo químico ocorre em função da ação das águas e da umidade sobre a superfície, ocasionando a destruição da base original dos solos.


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Material de estudo 8ª quinzena 8º/9º ano Continuum

 

Divisão Internacional do Trabalho (DIT)

A Divisão Internacional do Trabalho (DIT) é caracterizada pela especialização técnica na produção mundial de produtos.

 DIT (Divisão Internacional do Trabalho)
 é a distribuição da produção econômico-industrial internacional. Considerando que é impossível que um único país seja potencialmente produtor de todas as mercadorias, dividem-se os campos de especialização produtiva pelas diversas partes da Terra.

A DIT passou por algumas fases, essas obedeceram à dinâmica econômica e política do período histórico em que elas existiram.  Veja o quadro abaixo:



Primeira DIT

Durante o final do século XV e ao longo do século XVI, período de início das grandes navegações e de expansão da civilização europeia pelo mundo, o capitalismo encontrava-se em sua fase inicial, chamada de capitalismo comercial. Esse período era caracterizado pela manufatura (produção manual) a partir da extração de matérias-primas e pelo acúmulo de minérios e metais preciosos por parte das nações (metalismo).

Com isso, aqueles locais colonizados pelos países europeus exerciam a função de produzir, a partir da exploração de seus recursos naturais, os metais preciosos e as matérias-primas utilizados pelas metrópoles. Um exemplo é o do Brasil, em que Portugal extraía o Pau-Brasil para a produção de vários tipos de produtos.

Segunda DIT

Durante o século XVI – mas principalmente a partir do século XVII – essa divisão do trabalho sofreu algumas poucas e sensíveis alterações. Com a Primeira e a Segunda Revolução Industrial, as colônias e os países subdesenvolvidos passaram a fornecer também produtos agrícolas, assim como vários tipos de minerais e especiarias. Nesse período, por exemplo, o Brasil se viu marcado pela monocultura da cana-de-açúcar (século XVI) e exploração de ouro (século XVII).

Terceira DIT ou “Nova DIT”

A partir do século XX, com a Revolução Técnico-Científica-Informacional e a consolidação do Capitalismo Financeiro, temos a expansão das grandes multinacionais pelo mundo. Isso acarretou na mudança da Divisão Internacional do Trabalho, que passou a ser conhecida também por Nova DIT.

Nesse período, os países subdesenvolvidos também realizaram os seus processos tardios de industrialização. Só que, diferentemente da industrialização dos países desenvolvidos, essa aconteceu a partir da abertura do mercado financeiro desses países e pela instalação de empresas Multinacionais ou Globais, oriundas, quase sempre, de países desenvolvidos.

Além disso, assistiu-se também a uma segmentação do mercado produtivo. Para buscar isenções de impostos e rápido acesso a matérias-primas nos países subdesenvolvidos, as multinacionais distribuíram o seu processo produtivo por todo o globo terrestre. Um carro, por exemplo, tem o seu motor produzido no México, os para-choques na Argentina, o Chassi na Coreia do Sul e a montagem realizada no Brasil.

Com isso, surgiu a denominação de “indústrias maquiladoras”, pois não havia produção de nenhum material nelas, mas apenas a montagem oriunda da produção de peças de diversos setores do mundo.


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Material de estudo 8ª quinzena 7º/8º ano Continuum

 

Produção, circulação e consumo de mercadorias

O que é produção? Produção refere-se a qualquer tipo de atividade destinada à fabricação, elaboração ou obtenção de bens e serviços.

Setores da Economia:

O conjunto de pessoas que praticam alguma atividade produtiva ou população economicamente ativa estão distribuídos nos três setores da economia, esses são: setor primário, setor secundário e setor terciário.

Setor primário: esse ramo de atividade produtiva está vinculado ao desenvolvimento da agricultura, pecuária e ao extrativismo (vegetal, animal e mineral). Esse setor produz matéria-prima para o abastecimento das indústrias.

Setor secundário: atua no sistema industrial, enquadrando a produção de máquinas e equipamentos, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia. Nesse caso o setor em questão atua no processamento da produção do setor primário, além de promover a distribuição dos produtos em forma de atacado.

Setor terciário: está diretamente ligado à prestação de serviços (nesses estão professores, advogados e profissionais liberais em geral) e comércio em geral. O setor terciário está diretamente ligado ao comércio varejista.

Atualmente, a distribuição da população economicamente ativa nos setores da economia sofreu uma significativa mudança com o aumento do setor terciário. O mundo está atravessando a terceira revolução técnico-cientifico-informacional, que consiste em uma supervalorização da informação, dessa forma, as atuações econômicas contemporâneas estão aliadas às relações comercias e de informações, e esses têm crescido de forma intensa.
A partir das evoluções promovidas por tal revolução tecnológica, os serviços estão gradativamente sofisticados, especializados e eficientes, além disso, outras atividades aumentaram suas atuações no mercado, como a do turismo, telecomunicação e informática que cada vez mais absorvem pessoas para atuar nesses segmentos.

O objetivo do processo produtivo associado às atividades econômicas é de produzir mercadorias e prestação de serviços com a finalidade de atingir o mercado consumidor. Com intenção de verticalizar o fluxo de venda de produtos, vários ramos empresariais e comerciais utilizam a propaganda para atingir os possíveis consumidores, que seriam pessoas com potencial de adquirir mercadorias dos mais variados tipos.

A propaganda é uma forma das empresas anunciar seus produtos e serviços, assim como promoções, facilidades de créditos, e para isso conseguem atingir uma quantidade maior de consumidores em relação aos seus concorrentes. As propagandas difundidas nos meios de comunicação em massa (televisão, internet, rádio, revistas, jornais impressos entre outros), conseguem aguçar nas pessoas a vontade de comprar, mesmo que tal produto não seja indispensável naquele momento.


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Material de estudo 8ª quinzena 6º/7º ano Continuum

 Olá, estudantes! Como foi lembrado na quinzena anterior, agora iremos estudar as consequências dos movimentos da terra. 

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Movimento de Translação

Translação terrestre é o movimento que o planeta Terra realiza ao redor do Sol. O caminho percorrido pela Terra é chamado de órbita elíptica, e o movimento é realizado em um formato elíptico (levemente oval).

Esse movimento dura 365 dias5 horas e 48 minutos. O tempo que a Terra leva para realizar a translação é chamado de ano sideral. Por convenção adotou-se o ano civil, cuja duração é de 365 dias. Se considerarmos o tempo real, a cada quatro anos, o ano civil tem 366 dias e é conhecido como ano bissexto.

Consequências da translação                                                                                   


Além da sucessão de anos já referida, o movimento de translação tem como consequência as estações do ano. Não é por acaso que essas apresentam características diferentes e não ocorrem de maneira simultânea nos hemisférios.

A explicação encontra-se no eixo de inclinação da Terra perpendicular a sua órbita. Esse eixo é imaginário e atravessa o planeta de um polo geográfico a outro. A Terra, então, gira ao redor dele. Devido a essa inclinação, os hemisférios são iluminados de maneira diferente ao longo do ano.

Sendo assim, em um determinado período, um dos polos estará recebendo maior incidência de raios solares, ao passo que o outro terá um maior período de escuridão. Essa iluminação solar desigual é que proporciona a existência das estações.

Quando um dos hemisférios estiver recebendo mais luz significa que o Sol está em seu posicionamento máximo, ao norte ou ao sul, em relação ao eixo de inclinação da Terra. Quando essa insolação for maior no Hemisfério Norte ou no Hemisfério Sul, inicia-se o que chamamos de solstício. Esse fenômeno astronômico marca o início do verão e do inverno e ocorre duas vezes por ano: em junho e dezembro.

Se a incidência solar for maior, ocorrerá o solstício de verão, apresentando dias mais longos que as noites; se a incidência for menor, ocorrerá o solstício de inverno, com dias mais curtos e as noites mais longas.

É válido ressaltar que nas regiões próximas à Linha do Equador não há muita diferenciação entre as estações do ano, sendo estas, portanto, muito parecidas ao longo do ano. Um grande exemplo é o Brasil, que, com exceção da região Sul, apresenta apenas duas estações bem definidas: uma seca e uma chuvosa.

Isso ocorre porque nessas regiões a inclinação da Terra não é muito expressiva, portanto, a diferenciação da incidência solar também não é. Assim, quanto mais afastada da Linha do Equador é a região, mais bem definidas são as estações do ano.

No entanto, há também o momento de posicionamento médio do Sol em relação à Terra. Isso significa que, nesse momento, o Sol estará iluminando igualmente os dois hemisférios. Assim como o solstício, esse fenômeno astronômico ocorre duas vezes ao ano, em março e setembro, e é conhecido como equinócio. O equinócio marca o início da primavera e do outono. Como nesse momento a incidência solar é igual ao norte e ao sul, os dias apresentam a mesma duração que as noites.


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