Composição demográfica
Composição
demográfica:
A população brasileira é a segunda maior do
continente americano e, seguindo a tendência global, tem experimentado a
desaceleração no seu crescimento.
Desde o final dos anos 1960, a taxa de crescimento
entrou em declínio, movimento que se acentuou a partir de 1990. Atualmente, a
taxa de crescimento da população mundial é de 1,1% (ONU, 2020). A projeção da
ONU é que o mundo atinja o valor de 8,5 bilhões de habitantes em 2030 e 9,7
bilhões em 2050.
Assim, em 2050 o planeta Terra contará com cerca de
9,7 bilhões de indivíduos e isso poderá trazer muitas consequências negativas
ao planeta Terra e a vida de seus habitantes, tais como:
ü
Aumento da poluição e consequentemente do
aquecimento global;
ü
Degradação de ecossistemas terrestres e aquáticos;
ü
Perda de espécies animais e vegetais;
ü
Aumento da pobreza e da desigualdade social;
ü
Escassez de alimentos e de água potável.
Entende-se por transição demográfica a oscilação das taxas de crescimento e variações populacionais. Esse conceito foi elaborado no ano de 1929 por Warren Thompson (1887-1973) para contestar matematicamente a Teoria Demográfica Malthusiana, por definir que não há um crescimento acelerado da população, mas sim oscilações periódicas, que alternam crescimentos e desacelerações demográficos, podendo envolver, inclusive, estágios de estabilidade.
A principal referência histórica para a
elaboração dessa teoria foi a Revolução Industrial e a consequente constituição
da sociedade moderna de consumo. Em tempos anteriores a esse, as taxas de
natalidade e mortalidade eram continuamente elevadas, demarcando um período de
relativa estabilidade demográfica.
No primeiro
estágio, observa-se a característica de crescimento das sociedades
tradicionais, em que a natalidade e a mortalidade são elevadas, o que contribui
para um tímido, quase nulo, crescimento demográfico. Essa característica é
predominante em países essencialmente rurais, existindo atualmente apenas em
algumas nações subdesenvolvidas.
O segundo
estágio assinala o desenvolvimento industrial, econômico e social das
populações. É o estágio característico da modernidade, quando há o rápido
decrescimento das taxas de mortalidade, enquanto as taxas de natalidade demoram
a cair. Graças a isso, nesse período, o crescimento populacional é acelerado.
Esse segundo estágio corresponde à primeira fase da transição
demográfica destacada no gráfico acima.
Já o terceiro
estágio demarca o desenvolvimento urbano, a difusão de métodos
contraceptivos e a queda das taxas de natalidade, que se relacionam, sobretudo,
à inclusão da mulher no mercado de trabalho. Com isso, a fecundidade diminui e
o crescimento demográfico mantém-se em um nível moderado. Podemos dizer que o
Brasil se encontra nesse período de sua evolução populacional, assinalada
pela segunda fase da transição demográfica do gráfico.
Por fim, no quarto
estágio, observa-se um regime demográfico considerado moderno, com baixas
taxas de natalidade e mortalidade, com um crescimento demográfico próximo a
zero. É o atual período da maioria dos países desenvolvidos da atualidade.
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