sexta-feira, 18 de junho de 2021

A população mundial- 2ª/3ª série Ensino Médio- Continuum

 Composição demográfica


Composição demográfica:

A população mundial atual é composta por 7,7 bilhões de pessoas e continua crescendo anualmente, porém a um ritmo lento, se comparado a períodos anteriores. A sua distribuição sobre a superfície terrestre não é feita de forma homogênea. O continente asiático é o mais populoso, com destaque para China e Índia, que, sozinhos, reúnem pouco mais de um terço da população mundial.


A população brasileira é a segunda maior do continente americano e, seguindo a tendência global, tem experimentado a desaceleração no seu crescimento.

Desde o final dos anos 1960, a taxa de crescimento entrou em declínio, movimento que se acentuou a partir de 1990. Atualmente, a taxa de crescimento da população mundial é de 1,1% (ONU, 2020). A projeção da ONU é que o mundo atinja o valor de 8,5 bilhões de habitantes em 2030 e 9,7 bilhões em 2050.

Assim, em 2050 o planeta Terra contará com cerca de 9,7 bilhões de indivíduos e isso poderá trazer muitas consequências negativas ao planeta Terra e a vida de seus habitantes, tais como:


ü  Aumento da poluição e consequentemente do aquecimento global;

ü  Degradação de ecossistemas terrestres e aquáticos;

ü  Perda de espécies animais e vegetais;

ü  Aumento da pobreza e da desigualdade social;

ü  Escassez de alimentos e de água potável.


 Transição demográfica:

Entende-se por transição demográfica a oscilação das taxas de crescimento e variações populacionais. Esse conceito foi elaborado no ano de 1929 por Warren Thompson (1887-1973) para contestar matematicamente a Teoria Demográfica Malthusiana, por definir que não há um crescimento acelerado da população, mas sim oscilações periódicas, que alternam crescimentos e desacelerações demográficos, podendo envolver, inclusive, estágios de estabilidade.

A principal referência histórica para a elaboração dessa teoria foi a Revolução Industrial e a consequente constituição da sociedade moderna de consumo. Em tempos anteriores a esse, as taxas de natalidade e mortalidade eram continuamente elevadas, demarcando um período de relativa estabilidade demográfica.

Dividiu-se as oscilações entre mortalidade e natalidade, considerando o desenvolvimento das sociedades industriais, em quatro estágios principais. Para melhor compreendê-los, observe o gráfico abaixo.

No primeiro estágio, observa-se a característica de crescimento das sociedades tradicionais, em que a natalidade e a mortalidade são elevadas, o que contribui para um tímido, quase nulo, crescimento demográfico. Essa característica é predominante em países essencialmente rurais, existindo atualmente apenas em algumas nações subdesenvolvidas.

segundo estágio assinala o desenvolvimento industrial, econômico e social das populações. É o estágio característico da modernidade, quando há o rápido decrescimento das taxas de mortalidade, enquanto as taxas de natalidade demoram a cair. Graças a isso, nesse período, o crescimento populacional é acelerado. Esse segundo estágio corresponde à primeira fase da transição demográfica destacada no gráfico acima.

Já o terceiro estágio demarca o desenvolvimento urbano, a difusão de métodos contraceptivos e a queda das taxas de natalidade, que se relacionam, sobretudo, à inclusão da mulher no mercado de trabalho. Com isso, a fecundidade diminui e o crescimento demográfico mantém-se em um nível moderado. Podemos dizer que o Brasil se encontra nesse período de sua evolução populacional, assinalada pela segunda fase da transição demográfica do gráfico.

Por fim, no quarto estágio, observa-se um regime demográfico considerado moderno, com baixas taxas de natalidade e mortalidade, com um crescimento demográfico próximo a zero. É o atual período da maioria dos países desenvolvidos da atualidade.


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